A perda da fé em Deus e o declínio da religião estão entre as principais razões para o suicídio entre jovens da chamada geração Y, segundo pesquisa recente divulgada pelo Instituto de Política Familiar, de Washington (EUA). Os números assustam! A pesquisa revelou que, de 2000 a 2015, o suicídio cresceu 27% entre os jovens de 20 a 35 anos. Mesmo quando consideradas todas as faixas etárias, o percentual de crescimento no mesmo período ainda é alto: quase 21%.
Terceiro, “lembre-se da fragilidade e limitação de nosso conhecimento e intelecto” (p. 567, 568). Como disse Paulo, “se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber” (1Co 8:2). Em outras palavras, quem pensa que sabe ainda não aprendeu o que deve saber. Paulo completa: “Se alguém ama a Deus, esse é conhecido por Ele” (1Co 8:3). Esse é o conhecimento que dá sentido e valor a todas as outras formas de conhecimento.
Quarto, “aprenda a viver vitoriosamente com perguntas não respondidas”. Craig comenta que “todo cristão pensante tem uma ‘sacola de perguntas’ cheia de dificuldades não resolvidas com as quais ele deve aprender a conviver”. Porém, ele incentiva que, sempre que você tiver oportunidade, “é bom tirar a sacola da estante, selecionar uma pergunta, e trabalhar para respondê-la” (p. 603-605). Leia livros ou artigos sobre o assunto.
Finalmente, o autor parafraseia o apóstolo Paulo, afirmando: “Que Deus nos dê, por meio do Espírito Santo, o dom da fé, de modo que triunfemos sobre a dúvida e levemos cativo todo pensamento à obediência de Cristo!” (p. 615, 616).
NILTON AGUIAR, mestre em Ciências da Religião, é professor de grego e Novo Testamento na Faculdade Adventista da Bahia e está cursando o doutorado em Novo Testamento na Universidade Andrews (EUA)
Blaine Conzatti, colunista e pesquisador do referido instituto, avaliou os dados da pesquisa em um artigo publicado no site da entidade no último 19 de maio, em que ele discute brevemente quatro fatores que estão promovendo o aumento dos casos da taxa de suicídio entre jovens adultos: casamento tardio, transferência de cidade em função do trabalho, declínio da religião e um ponto de vista pós-moderno. Quero me deter nos dois últimos pontos.
Conzatti menciona os dados de outra pesquisa, realizada pelo Pew Research Center, segundo a qual apenas 28% dos jovens nascidos entre 1981 e 1996 assistiam a serviços religiosos semanalmente. Além disso, apenas 80% dos entrevistados afirmaram acreditar em Deus, e apenas 38% disseram considerar a religião como parte da vida.
Ao evitar o envolvimento em comunidades religiosas, a geração Y perde o senso de vínculo e a solidariedade que elas oferecem. “A religião ajuda a proporcionar significado à vida, e as comunidades religiosas equipam os indivíduos com relacionamentos e apoio necessários para resistir aos mares traiçoeiros da vida”, Conzatti comenta. Ele acrescenta que, segundo um estudo divulgado pela Revista Americana de Psiquiatria, “pessoas sem filiação religiosa encontram menos razões para viver, particularmente menos objeções morais ao suicídio”.
Terceiro, “lembre-se da fragilidade e limitação de nosso conhecimento e intelecto” (p. 567, 568). Como disse Paulo, “se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber” (1Co 8:2). Em outras palavras, quem pensa que sabe ainda não aprendeu o que deve saber. Paulo completa: “Se alguém ama a Deus, esse é conhecido por Ele” (1Co 8:3). Esse é o conhecimento que dá sentido e valor a todas as outras formas de conhecimento.
Quarto, “aprenda a viver vitoriosamente com perguntas não respondidas”. Craig comenta que “todo cristão pensante tem uma ‘sacola de perguntas’ cheia de dificuldades não resolvidas com as quais ele deve aprender a conviver”. Porém, ele incentiva que, sempre que você tiver oportunidade, “é bom tirar a sacola da estante, selecionar uma pergunta, e trabalhar para respondê-la” (p. 603-605). Leia livros ou artigos sobre o assunto.
Finalmente, o autor parafraseia o apóstolo Paulo, afirmando: “Que Deus nos dê, por meio do Espírito Santo, o dom da fé, de modo que triunfemos sobre a dúvida e levemos cativo todo pensamento à obediência de Cristo!” (p. 615, 616).
NILTON AGUIAR, mestre em Ciências da Religião, é professor de grego e Novo Testamento na Faculdade Adventista da Bahia e está cursando o doutorado em Novo Testamento na Universidade Andrews (EUA)