Uma jovem de 23 anos foi morta com um tiro de fuzil durante uma festa no interior de São Paulo. O suspeito pelo disparo teria ficado irritado com o barulho do evento. O homem está foragido e o crime foi registrado na noite de 13 de março.
Amanda Andrade estava com a família na chácara de um tio para comemorar o aniversário dele e do bisavô. Crianças também estavam nos festejos, com música e bebida. O instrutor de mergulho Maurício Henrique França Dias, de 43 anos e vizinho do local, não fez nenhuma reclamação e disparou. Os familiares pensaram que o barulho fosse qualquer outra coisa, menos tiros de fuzil.
As balas atingiram dois carros estacionados. Mais tarde, quando os convidados estavam indo embora, mais um disparo, desta vez fatal: o tiro entrou pelo vidro lateral do carro e atingiu a cabeça de Amanda, que estava no banco do passageiro.
A origem do disparo foi descoberta depois da polícia ouvir moradores e checar câmeras de monitoramento, concluindo que o vizinho foi o responsável pela morte da jovem. Após o crime, Maurício não foi mais visto.
A última vez que o instrutor de mergulho apareceu foi na delegacia, acompanhado de um advogado, quando prestou depoimento, negando os disparos, mas reconhecendo que tem várias armas de fogo, incluindo o fuzil. O delegado encontrou contradições nas declarações e pediu a prisão preventiva do acusado, expedido desde o último dia 8.abr. Desde então, Maurício é considerado foragido.
O instrutor já foi condenado duas vezes por porte de arma de fogo de uso restrito. Segundo a Justiça, vizinhos acusam o foragido de ameaças com arma e alegando ser policial quando ficava incomodado com o barulho de festas nos arredores. https://www.sbtnews.com.br