A diferença entre depressão e ansiedade está nos sintomas de cada um dos problemas. Pessoas com ansiedade, geralmente, têm sintomas físicos, como coração acelerado, tremedeira e dificuldades para respirar, mas também sensação constante de estar em perigo. Enquanto as pessoas com depressão têm, principalmente, alterações no humor e no comportamento.
Fatores de Risco
Fatores não controláveis
- Mudanças químicas no cérebro;
- Mudanças hormonais;
- Histórico familiar;
- Outras doenças, como a fibromialgia;
Fatores controláveis
- Estresse;
- Alcoolismo;
- Uso de drogas;
- Uso de medicamentos.
Prevenção
Controlar os fatores de risco modificáveis é uma forma de prevenção e auxilia na melhorar a qualidade de vida, por exemplo:
Converse com alguém – os problemas podem parecer muito maiores quando se está com depressão. É importante conversar com alguém, seja com familiares, amigos ou um psicólogo, pois isso ajuda a ter uma perspectiva diferente e enxergar outras possibilidades.
Controle o estresse – diversas situações do dia a dia podem ser muito estressantes. É preciso sempre dedicar um tempo para descansar, praticar seus hobbies e atividades que relaxem.
Procure um médico – a sensação de tristeza persistente não é algo normal. Procure um médico e fale sobre o problema, ele pode identificar o que está causando e indicar o melhor tratamento para o seu caso.
Preste atenção em seus tratamentos – alguns medicamentos podem causar a depressão como efeito colateral. Tente perceber se os sintomas da depressão apareceram após começar o tratamento com algum medicamento específico. Caso este seja o problema, converse com o médico sobre as opções.
Sinais e Sintomas
A intensidade de sinais e sintomas da depressão ajudam a definir se a doença é leve, moderada ou severa. Entre os mais frequentes estão:
- Tristeza que não passa;
- Falta de interesse em atividades;
- Falta de apetite;
- Irritabilidade;
- Dificuldades para dormir;
- Sensação de culpa;
- Falta de concentração.
Tipos de depressão
Os diferentes tipos de depressão podem ser identificados pela frequência, intensidade ou em que momentos os sintomas aparecem. Entre os tipos estão:
- Transtorno depressivo maior – perda de interesse pela vida, tristeza extrema, apatia, distúrbios do sono e pensamento pessimista;
- Transtorno bipolar – alternância de períodos de muita depressão e de muito ânimo;
- Depressão sazonal – alterações do sono, disposição e humor com as mudanças das estações do ano ou da luminosidade do dia;
- Distimia – forma crônica e menos grave de depressão, com sintomas que podem durar anos;
- Depressão pós-parto – tristeza, ansiedade e exaustão extremas podem dificultar ou até mesmo impedir que a mulher cuide de si e da criança;
- Transtorno disfórico pré-menstrual – mudanças de humor, cólicas menstruais ou cansaço extremo que dificultam fazer as atividades diárias.
Diagnóstico
O médico pode solicitar que você faça alguns exames clínicos para chegar ao diagnóstico da depressão, que são os seguintes: 6
- Exames físicos;
- Exames laboratoriais, como o de sangue;
- Avaliação psiquiátrica.
Tratamento
Medicamentos – atualmente existem diversos tipos de medicamentos para a depressão. Cada um deles é indicado para um caso específico e por isto é muito importante que o médico seja a pessoa que indique o tratamento adequado para você. Não tome medicamentos por indicação de amigos ou parentes, cada caso é diferente.
Terapias psicológicas – consultar um psicólogo e fazer terapia também é uma forma de tratamento da depressão. A terapia, além de ajudar a identificar o que causa o problema, ensina maneiras de como lidar com os sintomas da depressão no dia a dia.
O ideal é que o tratamento da depressão associe medicamentos com terapia e, ainda, a prática regular de exercícios físicos, o que também ajuda a combater os sintomas da doença.