O desfile de Carnaval no Rio de Janeiro, onde várias escolas de samba se apresentam no sambódromo, voltou a causar reações negativas devido à insistência de algumas agremiações em atacar a fé cristã mediante a distorção dos ensinamentos da Bíblia Sagrada.
A escola Acadêmicos do Salgueiro, por exemplo, trouxe como tema desse ano “Delírios de um paraíso vermelho”, onde a intenção, segundo os organizadores, seria questionar “preconceitos” na sociedade.
No entanto, a própria escola fez uso da sua liberdade para descaracterizar os ensinamentos bíblicos, por exemplo, ao fazer trocadilhos com versículos sobre a criação: “No princípio era o Verbo. E os verbos e as gírias estavam com o povo”, diz um post da Salgueiro.
No texto inventado, fazendo-se passar como um verso (que não existe) da Bíblia, a escola exalta a festa da carne, traduzindo o seu significado, aparentemente, como uma expressão das liberdades humanas.
“As epístolas deixadas ainda conduzem o reino do Carnaval. Quem aprendeu em suas escrituras sabe bem que a alforria é soberana e que o encantamento e as inquietudes provocadas pela criação e manifestação artística são elementos fundamentais de sanidade, capazes de provar que a fantasia é uma grande realidade. João 30:90”.
Samba-enredo
Além de trazer elementos que fazem alusão ao inferno e ao próprio Satanás, a escola também descaracterizou o verdadeiro sentido bíblico do pecado, lhe retratando no samba-enredo como se fosse algo natural da humanidade, em vez de condenado por Deus.
“Quem será pecador? Quem irá apontar? Há um olhar de querer julgar. Se cada um tem seu jeito. Melhor conviver sem preconceito”, diz a canção.
Em reação ao desfile de Carnaval no Rio, onde a escola se apresentou, uma internauta criticou: “Tantos temas que poderiam ser abordados… E insistem em blasfemar, modificar a palavra, a história cristã.”
Outra pessoa também reagiu: “Foi assim que a pandemia deu início, com um enredo desnecessário desse, vocês estão alimentando o mal na terra”.