Uma tragédia chocou a cidade de João Pessoa na quinta-feira, dia 26, quando uma mãe tirou a vida de sua própria filha, Júlia, uma bebê de apenas 1 ano de idade. O crime aconteceu no bairro do Geisel, e a mãe, identificada como Eliane Nunes da Silva, alegou, em seu depoimento à polícia, que cometeu o ato terrível devido à raiva que sentiu após o término de seu relacionamento com o companheiro.
O delegado Diego Garcia, encarregado do caso, confirmou que as mensagens trocadas entre o casal por um aplicativo revelam a motivação por trás do crime. Eliane não teria aceitado o fim do relacionamento e, segundo o delegado, ela descontou sua raiva no ato brutal de tirar a vida de sua própria filha, usando uma faca.
A brutalidade do crime chocou até mesmo o experiente delegado Garcia, que afirmou que, em seus 12 anos de carreira na polícia, esse foi um dos casos mais perturbadores que já investigou. A bebê Júlia foi encontrada em seu berço, ensanguentada, em uma cena que deixou todos que a viram horrorizados.
O crime ocorreu pela manhã, entre 9h e 10h, e Eliane Nunes da Silva foi a única pessoa em casa na hora do ocorrido, o que a torna a principal suspeita da morte de sua filha. Ela se apresentou na Central de Polícia ensanguentada e carregando uma mochila, confessando o crime. A polícia encontrou a faca ao lado do corpo da bebê.
Eliane será submetida a uma audiência de custódia, marcada para a manhã de sexta-feira, e foi autuada em flagrante por infanticídio, um crime enquadrado como hediondo.
Além disso, familiares do casal ainda não foram ouvidos pela polícia, e vizinhos do condomínio onde o crime ocorreu foram intimados a prestar depoimento.