Votar em bloco contra projetos de lei de grande importância para Eunápolis, com certeza, não é fazer oposição inteligente. Formou-se na Câmara de Vereadores o time do ‘quanto pior melhor’, por interesses políticos e pessoais diversos, para votar contra tudo o que a prefeita Cordélia enviar ao legislativo, uma queda de braço em que, no final das contas, só a população eunapolitana sai perdendo.
O jogo político atrapalha o crescimento da cidade, que precisa de leis avançadas. Votar contra a reorganização da Defesa Civil; contra a criação do Código de Meio Ambiente, contra o Refis (renegociação da dívida tributária); contra a doação de terrenos públicos à população de baixa renda e entidades sem fins lucrativos, e contra a regulação do Transporte Escolar não é votar contra a prefeita, mas contra o avanço de Eunápolis.
Os edis podem alterar, propor emendas e adequar as leis, mas simplesmente rejeitar por oposição à prefeita é fazer política com o fígado. Ressalte-se: a presunção de constitucionalidade – argumento em alguns casos – é do Poder Judiciário, não do Legislativo.
Os vereadores de oposição precisam estar à altura do tamanho e da história de Eunápolis. Mas estão ficando pequenos diante do futuro.
Voaram contra Eunápolis:
Tiago Mota, TÓ do cavaco, Arilma, Jairo Brasil, Pedro Queiroz, Adeílson do açougue, Fábio Arruda, Marcão do salão e Renato Bromochenkel.
Geraldinho Alves / Bahia40graus