Mulher suspeita de matar as duas filhas deixou carta de despedida para o ex; veja

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Antes de tirar a vida de suas duas filhas e ser encontrada morta, Jéssica Silva do Nascimento, de 33 anos, escreveu uma carta dirigida ao seu ex-companheiro, identificado como Paulo.

Conforme detalhes fornecidos pela Polícia Militar, a mulher se envolveu em uma discussão com o marido, culminando no fim do relacionamento.

Após o desentendimento, Jéssica incendiou a residência do casal e levou suas duas filhas, identificadas como Alice e Letícia, para a praia Pedra do Sal, onde foram encontradas sem vida por afogamento.

Na carta, Jéssica ressaltou que Paulo enfrentaria o maior pesadelo da sua vida. “Lembra que eu te falei que tu ia passar pelo pior pesadelo da tua vida, é isso. Viva sem mim e sem suas filhas. Elas são minhas, não dou para ninguém. Te implorei, e você não quis, então viva com essa culpa pelo resto de sua vida. Eu te amei, mas hoje te odeio”, diz a carta.

Uma mulher identificada como Jéssica Silva do Nascimento, de 33 anos, é suspeita de causar a morte de suas duas filhas no município de Parnaíba, no litoral do Piauí, na noite de terça-feira. Jéssica foi achada morta horas depois com sinais de suicídio.

Conforme investigações iniciais da Polícia Civil, primeiro ela provocou um incêndio em sua residência, situada no conjunto Raul Bacelar, onde morava com as duas meninas, Alice, 5 anos e Letícia, de 10.

Após iniciar o incêndio, a suspeita deixou a casa com as duas filhas em uma motocicleta em direção à praia da Pedra do Sal, onde as duas crianças foram encontradas desacordadas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, há indícios de que Jéssica tenha afogado as crianças. Alice e Letícia foram levadas ao Hospital Nossa Senhora de Fátima, mas elas já estavam mortas.

Horas depois, Jéssica Silva foi encontrada morta em um bar próximo à praia, levantando a principal suspeita de suicídio.

De acordo com a Polícia Militar, existem mensagens indicando que ela não aceitava o término do relacionamento com seu então parceiro, identificado apenas como Paulo.

O comandante do Batalhão da PM no litoral do Piauí, coronel Erisvaldo Viana Lima, supõe que a mulher teve um surto psicótico.

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