A sessão da Câmara Municipal de Eunápolis, nesta quinta-feira, 23 de novembro, vai ficar marcada negativamente na história da política eunapolitana. A politicagem predominou.
Dos 17 vereadores de Eunápolis, 9 votaram contra o projeto que beneficiava a população e a sociedade como um todo. O projeto de lei autorizava o Poder Executivo a doar áreas de domínio público do município para fins e destinação sociais, a munícipes, entidades sem fins lucrativo – incluindo demandas como maçonaria, igrejas e entidades religiosas, clínica de projeto de recuperação de drogados e viciados em jogo – pessoas jurídicas investidoras ou órgãos públicos, que comprovassem a utilização para fins de uso e interesse social ou público.
Famílias de Baixa Renda
O projeto pretendia atender famílias de baixa renda, beneficiárias de projetos sociais ou que estivessem morando em áreas de risco, assim como a entidades sem fins lucrativos, de reconhecimento público relevante, que não disponham de espaço físico adequado ao desenvolvimento de suas atividades.
Contradições
O que se admira é que em nome da politicagem, os votos contrários foram:
1 – O pastor Renato Bromochenkel (Avante) votou contra doação de área para construção de igrejas. Chega a ser cômico;
2 – Um professor, vereador Tiago Mota (Republicanos), que leciona na periferia e se beneficia de entidade que usa terreno e espaço públicos, como o prédio chamado Chafariz, no bairro Rosa Neto, também votou contra beneficiar igrejas evangélicas, famílias carentes e entidades;
3 – Pedro Queiroz, que já precisou fazer tratamento fora da cidade, votou contra a doação de um terreno para instalação de uma clínica especializada em recuperação;
4 – Dois vereadores vindos da periferia, Adeilson do Açougue (PSC) e Marcão do Salão (PDT), viraram as costas para o povo que eles dizem defender e prejudicaram muitos que mais precisam;
5 – Estranhamente, o vereador Tó do Cavaco (PMB), votou contra o projeto, apesar de levar para o Executivo demandas de construção de igrejas feitas por pastores evangélicos. Traiu governo e os pastores;
6 – Votaram ainda contra o projeto os vereadores Jairo Brasil (PP), Arilma de Jota Batista (União) e Fábio Arruda;
7 – Enfim, o projeto podia receber emendas, ser regulamentado, mas os vereadores preferiram prejudicar a população. O que eles vão dizer em 2024 na hora de pedirem voto?
Por: Bahia40graus