Ex Presidente Dilma nunca entregou presentes recebidos

Destaque

Separar um presente quando se é um servidor público em uma pasta estratégica pode ser uma tarefa complicada. Afinal, presentes que não são de natureza pessoal podem ser considerados como um engano e apropriar-se deles para benefício próprio é ilegal. Isso é ainda mais relevante quando se considera que os servidores públicos são pagos pelos contribuintes e, portanto, devem agir de forma ética e responsável em relação aos recursos públicos.

Depois da polêmica em torno dos valiosos presentes sauditas dados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), o Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que tanto Lula (PT) quanto Dilma Rousseff (PT) incorporaram bens entregues à presidência do Brasil ao seu acervo pessoas; tendo alguns itens sido perdidos e outros não foram literalmente pagos.   rbn

É importante lembrar que tudo o que envolve o trabalho do servidor público é público e deve ser gerenciado com transparência e responsabilidade. É preciso manter uma postura ética e se abster de qualquer conduta que possa ser considerada desonesta ou antiética.

Este foi o caso da impeachmada Dilma que, segundo levantamento feito pelo TCU, de 2011 a 2016, a petista incorporou ao seu acervo pessoal 144 bens que recebeu em território nacional e no exterior.  Em 2016, o órgão determinou que a localização dos presentes fosse informada, mas a resposta veio apenas em 2019 e seis itens estavam perdidos.  No ano seguinte, em 2020, o TCU entrou em contato várias vezes e informou que a ex-presidente tinha que pagar pelos seis objetos não achados.

O valor equivalia a R$ 4.873, porém Dilma nunca quitou a dívida. Por fim, o TCU desistiu da cobrança, alegou que os itens era de “uso personalíssimo” e que o montante cobrado era de “baixa materialidade” e, assim, deixaram o calote passar. “Como o total relativo aos bens faltantes da ex-presidente Dilma Rousseff era de baixa materialidade, não cabia ao TCU a cobrança desse valor”, despistou o órgão. Dois pesos e duas medidas, como sempre.

QUER COMENTAR SOBRE ESTÁ NOTÍCIA?

Política de moderação de comentários: A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro ou o jornalista responsável por blogs e/ou sites e portais de notícias, inclusive quanto a comentários. Portanto, o jornalista responsável por este Portal de Notícias reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Não serão aceitos comentários anônimos ou que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal e/ou familiar a qualquer pessoa. Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos, bem como comentários com links. Este é um espaço público e coletivo e merece ser mantido limpo para o bem-estar de todos nós.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.