Jessé Aguiar anuncia que não cobrará mais cachê para cantar em igrejas

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O cantor gospel Jessé Aguiar surpreendeu o mundo evangélico nesta sexta-feira (28) ao anunciar, por meio de suas redes sociais, que não cobrará mais cachê para ministrar em igrejas nem participará de eventos com ingresso pago. O comunicado, feito em um vídeo emocionado, marca uma nova fase na carreira do artista, que ficou conhecido por sucessos como “Alívio” e é um dos nomes mais influentes da música gospel contemporânea.

“Eu decidi que eu não vou cobrar cachê e nem participar de eventos bilhetados mais”, declarou Jessé Aguiar. Ele explicou que sua decisão foi motivada por uma convicção antiga: “Desde os meus 15 anos eu tenho uma visão diferente sobre ministério e comercialização da fé. Sempre me incomodou cobrar para pregar ou cantar a Palavra de Deus.”

Durante o pronunciamento, Jessé relembrou que, mesmo no início da carreira, quando sua canção “Alívio” estourou em 2021, ele tentou evitar estipular valores para se apresentar. “Cheguei a sugerir um valor simbólico de R$ 600, mas até isso me incomodava. Não fazia sentido limitar o acesso à mensagem de Cristo por dinheiro”, disse.

O cantor, que recentemente retornou ao meio gospel após um período afastado, ressaltou que o novo posicionamento reflete sua maturidade espiritual: “Hoje me sinto maduro, livre em Jesus, e pronto para viver exclusivamente para o Evangelho.”

Jessé também destacou que a decisão não se aplica a eventos promovidos por prefeituras ou instâncias públicas, por conta das burocracias envolvidas. Mesmo assim, disse que já chegou a sugerir aos organizadores que não estipulassem cachê. Nas igrejas, no entanto, afirmou que seu trabalho será 100% voluntário, pedindo apenas ajuda com despesas como passagem, hospedagem e alimentação.

Ao longo do vídeo, Jessé Aguiar citou um trecho bíblico de Mateus 10:8 para embasar sua decisão: “Vocês receberam de graça, deem também de graça”. E completou: “Não quero mais fazer parte da mercantilização da fé. Já fui um ministro que cobrava 3, 5 ou 10 mil reais para estar num culto. Isso me feria. Hoje, meu chamado é doar, não subtrair.”

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